01/09/2008

STEVEN SPIELBERG

Nos últimos 40 anos, a filmografia de Steven Spielberg cobriu diversos temas e gêneros de forte apelo às platéias do mundo inteiro, com enorme sucesso de crítica e bilheteria.

Junto com o amigo e parceiro, George Lucas, Spielberg pode ser creditado como o inventor do cinema "blockbuster" (tradução literal: arrasa-quarteirão, ou simplesmente, campeão de bilheteria). Seus primeiros filmes de aventura e ficção-científica, são considerados como os precurssores do gênero que ficou conhecido como "blockbuster filmmaking".

No fim do século passado, três de seus filmes registraram a maior bilheteria de suas décadas: Tubarão (Jaws, 1975), E.T. - O Extra-Terrestre (E.T. - The Extra-Terrestrial, 1982) e Parque dos Dinossauros (Jurassic Park, 1993).

Atualmente, Steven Spielberg é considerado um dos mais poderosos e influêntes realizadores da indústria cinematográfica americana.

Anos depois, em busca de trabalho em Los Angeles, Spielberg deu dois rolos de Firelight a um produtor como demonstração de seu trabalho. Infelizmente, uma semana depois, a produtora faliu e o tal produtor desapareceu com os rolos. No material restante, já se pode identificar o estilo visual distinto de Spielberg. Em retrospectiva, Firelight foi a base de Contatos Imediatos do Terceiro Grau.

Em 1968, como estagiário no Universal Studios, Spielberg fez um curta-metragem para exibição nos cinemas.

O filme impressionou Sidney Sheinberg (na época, vice-presidente de produção de TV da Universal), e assim, Spielberg tornou-se o mais jovem diretor contratado por um grande estúdio hollywoodiano. Para assumir o cargo, e dar início à sua carreira profissional como diretor de TV, Spielberg abandonou a faculdade em 1969.

Seu primeiro trabalho na TV, foi o segmento Eyes, que fazia parte do episódio-piloto da série Night Gallery, do notório roteirista, Rod Serling - também criador da clássica série de TV, Além da Imaginação (The Twilight Zone).

O segmento não se enquadra na obra de Spielberg, com fotografia e movimentos de camera mais estilizados, bem diferentes de seus filmes futuros.

Depois de Night Gallery, Spielberg dirigiu um episódio completo da série Name of The Game, chamado L.A. 2017. Este episódio de ficção-científica chamou a atenção dos executivos da Universal que então, lhe ofereceram um contrato para dirigir três filmes para a TV.

Após o enorme sucesso de sua exibição televisiva, Encurralado foi lançado nos cinemas internacionais. Como a versão original para a TV tinha apenas 74 minutos de duração (pouco para cinema), Spielberg teve que filmar cenas adicionais para chegar aos 90 minutos desejados. Além disso, o áudio foi remixado para que o som tivesse o padrão necessário das salas de cinema.

O segundo filme, Something Evil, foi feito na esteira do sucesso de O Exorcista, na época, um best-seller que ainda não havia chegado aos cinemas. Savage era o título do terceiro, que caso tivesse sucesso, tornaria-se uma série.

O primeiro filme de Spielberg feito para o cinema foi Louca Escapada (The Sugarland Express, 1974), outro road-movie onde Goldie Hawn ajuda o marido a fugir da cadeia, e após fazerem um policial como refém, embarcam numa jornada em busca de seu filho enquanto são perseguidos pela polícia.

"Um grande, novo diretor, surge no horizonte.", declarou a crítica. Apesar disso, o filme fracassou nas bilheterias e teve um lançamento limitado.

No ano seguinte, os produtores Richard D. Zanuck e David Brown, ofereceram a Spielberg a direção do filme que viria a se tornar seu primeiro blockbuster.

A filmagem foi muito problemática, chamada por Spielberg como sua "provação profissional". A produção esteve perto de ser cancelada várias vezes devido a problemas com o tubarão mecânico, atrasos causados pelas condições do tempo, do mar, e o orçamento que não parava de crescer.

Mesmo assim, Spielberg perseverou e terminou o filme que entrou para a história do cinema como o primeiro blockbuster, faturando a fantástica quantia (na época) de US$ 470 milhões e vencendo três Oscars.
Escrito e dirigido por Spielberg, Contatos Imediatos do Terceiro Grau (Close Encounters of the Third Kind, 1977) narra a história do primeiro contato entre humanos e alienígenas de forma mágica e encantadora.

Richard Dreyfuss (trabalhando pela segunda vez com Spielberg) é Roy Neary, técnico de uma empresa de energia numa pequena cidade do interior que, durante um blackout, tem um encontro com extra-terrestres. A partir daí, passa a ter visões e sente-se compelido a desvendar o mistério que muda definitivamente a sua vida.

O mago dos efeitos especiais, Douglas Trumbull (2001, Star Wars) fez história no registro das formas e luzes das naves, fotografadas pelo premiado Vilmos Zsigmond.



A comédia-pastelão 1941 - Uma Guerra Muito Louca (1941, 1979), faz uma paródia da paranóia americana após o ataque à Pearl Harbour. Reuniu vários nomes vindos do programa humorístico de TV, Saturday Night Live, como Dan Aykroyd, John Belushi e John Candy. Apesar de ser uma grande produção, fracassou nas bilheterias americanas.

Após 1941, Spielberg tinha interesse em dirigir um filme de James Bond, mas George Lucas o convenceu a participar de outro projeto: um filme-homenagem aos seriados de aventura da Era de Ouro de Hollywood.

Caçadores da Arca Perdida (Raiders of the Lost Ark, 1981), foi o primeiro filme do herói Indiana Jones, criado pelo trio composto por Spielberg (diretor), o amigo e criador da saga Star Wars, George Lucas (escritor e produtor) e Harrison Ford, intérprete do arqueólogo aventureiro.

Além do trio, a equipe do filme também conta com o roteirista Lawrence Kasdan (autor dos roteiros dos Episódios V e VI de Star Wars, e diretor de sucessos como O Guarda-Costas) e novamente, o compositor John Williams faz história com o famoso tema musical do herói.

Filmado em locações no Havaí e no Egito, Caçadores da Arca Perdida teve enorme sucesso comercial e estabeleceu de vez a posição de super-astro de Harrison Ford.

Nessa primeira aventura passada em 1936, Indiana Jones parte em busca da Arca da Aliança que, segundo as escrituras, conteria Os Dez Mandamentos trazidos por Moisés do Monte Sinai. Durante a jornada, Jones enfrenta o exército nazista, que pretende se apoderar da Arca e usar seus poderes em sua campanha militar.

Indicado a vários Oscars (incluindo Melhor filme e diretor - terceira de Spielberg), o filme gerou três sequências:

Indiana Jones e o Templo da Perdição (Indiana Jones and the Temple of Doom, 1984), Indiana Jones e a Última Cruzada (Indiana Jones and The Last Crusade, 1989) e, 19 anos depois, Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (Indiana Jones and The Kingdom of the Crystal Skull, 2008).Saiba mais sobre a série no post GEORGE LUCAS.

Esta encantadora fábula sci-fi, narra a história da amizade entre o menino, Elliot, e um ser alienígena, acidentalmente deixado na Terra por seus semelhantes, e suas aventuras na tentativa de retornar ao seu planeta.

Mesmo não tendo participado do roteiro, Spielberg declara que a história é repleta de referências à sua infância, principalmente no aspecto que remete à separação de seus pais, e o sentimento de solidão.

Mais uma vez, John Williams criou um clássico tema musical, imortalizado na emocionante sequência do voo de Elliot e E.T. sobre a floresta, montados numa bicicleta, e tendo uma enorme lua cheia como fundo.

Além do enorme sucesso comercial, E.T. foi indicado a nove Oscars (mais uma vez, incluindo Melhor filme e diretor), e até hoje, encanta gerações.

No Limite da Realidade (Twilight Zone: The Movie, 1983) foi uma versão da clássica série de TV dos anos 50, Além da Imaginação, de Rod Serling, mesmo criador de Night Gallery, onde Spielberg trabalhou como diretor pela primeira vez na televisão dos anos 60.

O filme é composto por quatro histórias fantásticas (3 delas, adaptadas de originais da série, e uma inédita).



A Cor Púrpura (The Color Purple, 1985), foi baseado no livro vencedor do Prêmio Pulitzer de Alice Walker e estrelado por Whoopi Goldberg, Danny Glover e pela apresentadora Oprah Winfrey. O filme diferencia-se na filmografia do diretor por sua temática racial, abordando os dramas de mulheres negras no início do século passado.


Adaptado da obra autobiográfica de J.G. Ballard, Império do Sol (Empire of The Sun, 1987) narra a saga do menino, James Graham (Christian Bale, aos 12 anos), perdido em meio ao caos da invasão japonesa da China em 1937. Junto ao malandro Basie (John Malkovich), Jamie consegue sobreviver por anos num campo de prisioneiros japones.

Originalmente, o projeto seria dirigido por David Lean, tendo Spielberg apenas como produtor mas, envolvido com a produção de Passagem Para a Índia (A Passage To India, 1984), Lean desistiu do projeto.

A Segunda Grande Guerra e a aviação da época, são como uma obssessão para Spielberg, fruto das histórias vividas por seu pai como tripulante de um avião B-25.


O filme é uma refilmagem de Dois no Céu (A Guy Named Joe, 1943) e foi o último trabalho da atriz Audrey Hepburn. Também foi o último fracasso comercial de Spielberg.


Hook ficou marcado pelo desagrado público do falecido Rei do Pop, Michael Jackson, que não aceitou graciosamente a recusa de Spielberg para interpretar Peter Pan, personagem pelo qual era estranhamente obssecado.

Durante uma conversa com o escritor e amigo, Michael Chrichton, Spielberg indagou sobre seu projeto atual. O autor preferiu fazer sigilo, mas revelou que o tema era engenharia genética e dinossauros. Entusiasmado, o diretor não descansou até conseguir a permissão de Chrichton para filmar uma adaptação de seu livro.O maior problema da produção era justamente a criação dos dinossauros, que iriam exigir efeitos extremamente caros e trabalhosos. Foi aí que George Lucas apresentou a Spielberg a revolucionária tecnologia desenvolvida por sua empresa, a ILM - Industrial Light & Magic, que permitia a inserção digital dos dinossauros realísticamente texturizados e iluminados em tomadas com a camera em movimento.


Em seu elenco, destacam-se Liam Neeson como Schindler, Ben Kingsley como o contador judeu, Itzhak Stern, e Ralph Fiennes como o impiedoso oficial da SS, Amon Göth.

O projeto foi oferecido a Spielberg em 1983, que na época, declinou a produção por não se sentir seguro o bastante para realizar um trabalho que em sua visão, ia além da arte cinematográfica. Mesmo assim, a história assombrou o cineasta pelos próximos dez anos.

Nesse período, Spielberg tentou produzir o filme, convidando Martin Scorsese para direção. Contudo, Scorsese declinou o projeto, argumentando que seria imprescindível que o filme fosse realizado por um diretor judeu, sendo o próprio Spielberg, a melhor opção.


Morgan Freeman, Anthony Hopkins e Matthew McConaughey encabeçam o elenco junto ao novato Djimon Houson, que teve que aprender um pouco de Mende, dialeto original de Sierra Leone para interpretar o nativo capturado por comerciantes de escravos.


Os dinossauros digitais voltaram a atacar em O Mundo Perdido (The Lost World, 1997), a esperada sequência do blockbuster de 1993, Parque dos Dinossauros.



Em O Resgate do Soldado Ryan (Saving Private Ryan, 1998), Spielberg retorna à Segunda Guerra Mundial num épico na tradição dos dramas de guerra de Samuel Fuller. A sequência de abertura que mostra o desembarque das forças aliadas na Praia de Omaha, Normandia, no Dia D, é de tirar o fôlego.

Hanks interpreta o Capitão John Miller, que parte com um grupo de soldados para a França ocupada, numa missão para resgatar o soldado Ryan (Matt Damon), único sobrevivente de quatro irmãos que morreram em combate.
Spielberg optou por uma linguagem visual realística, com tomadas com a camera na mão, estilo documentário e película granulada, realçando a violência e a dramaticidade dos combates. O resultado influênciou visualmente filmes como Falcão Negro em Perigo (Black Hawk Down, 2001) e Círculo de Fogo (Enemy at the Gates, 2001)

O Resgate do Soldado Ryan dividiu a crítica mas teve ótima bilheteria, dando a Spielberg seu segundo Oscar de direção. Também foi o primeiro sucesso da DreamWorks, que co-produziu o filme com a Paramount Pictures.


Spielberg então, assumiu o projeto baseando-se nas anotações deixadas por Kubrick antes de falecer.

Assim nasceu A.I. - Inteligência Artificial (A.I. - Artificial Intelligence, 2001), baseado no conto Super-Toys Last All Summer Long (tradução literal: Super-Brinquedos Duram o Verão Inteiro), escrito por Brian Aldiss no fim dos anos 60 e adaptado pelo próprio Kubrick, que o definia como "uma versão robótica de Pinocchio".

O talento de Spielberg para emocionar as platéias não encontrou harmonia no estilo dramático de Kubrick.
Haley Joel Osment foi escalado para interpretar David, o menino-robô que junto a Gigolo Joe (Jude Law), um robô-prostituto, embarca numa aventura buscando tornar-se um menino de verdade e reconquistar sua "família".

A.I. teve uma cuidadosa campanha de lançamento para situá-lo como um drama sci-fi, evitando ser confundido como um filme-família. A crítica não apreciou, mas o filme faturou mais que o dobro de seu orçamento de US$ 100 milhões.

A ficção-científica neo-noir Minority Report: A Nova Lei (Minority Report, 2002), foi baseada em um conto do lendário escritor de sci-fi, Philip K. Dick (também autor de Do Androids Dream of Electric Sheep?, que em 1982, deu origem ao clássico Blade Runner, de Ridley Scott).

O filme foi aclamado como uma homenagem sci-fi aos filmes-noir, com uma premissa inteligente e concepções visuais de aparatos do futuro criadas a partir das previsões de cientistas e designers conceituados.


Em seu encalço, está o agente do FBI Carl Hanratty (Tom Hanks, em seu segundo filme com Spielberg após Soldado Ryan), que durante anos, faz de tudo para capturá-lo.

O filme foi oferecido e recusado por diretores como Lasse Hallström, David Fincher, Milos Forman e Cameron Crowe. Quando Dicaprio terminou sua participação em Gangues de Nova York, Spielberg havia assumido o projeto.

Viktor Navorski (Tom Hanks) é um cidadão da fictícia nação Krakozhia, na Europa Oriental que, ao chegar em Nova York, é impedido de entrar no país devido a um golpe de estado ocorrido em sua terra natal durante a viagem. Com o passaporte invalidado, Viktor não pode voltar à Krakozhia, sendo obrigado a viver no terminal do aeroporto.

Supostamente, O Terminal foi inspirado na história real de Merhan Karimi Nasseri, um refugiado iraniano que vive no Terminal Um do Aerporto Charles de Gaulle, na França, desde 1988, devido ao roubo de seus documentos.


Recrutado para caçar e matar os terroristas árabes, Avner Kaufman (Eric Bana) lidera o grupo israelense mas, embora fiel à missão, começa a sentir-se moralmente conflituado ao longo da sangrenta vingança em nome de sua pátria.

O elenco também conta com a participação de Daniel Craig (atual intérprete de James Bond) e Geoffrey Rush (Oscar de Melhor Ator em 1996 por, Shine - Brilhante).

Indicado a cinco Oscars (incluindo Melhor Filme e Diretor) e a dois Globos de Ouro, Munique não foi premiado, talvez para não alimentar a polêmica já existente.

Fã declarado da obra do escritor H.G. Wells, sendo Guerra dos Mundos, seu preferido, Spielberg encantou-se com a versão cinematográfica de 1953. Além disso, possui uma das poucas cópias do manuscrito lido por Orson Welles na famosa transmissão de rádio de 1938. Assim, a idéia de uma versão do clássico sempre esteve em seus planos.

Em Guerra dos Mundos (War of The Worlds, 2005), Spielberg optou por uma versão mais fiel ao livro, ao mesmo tempo, adicionando modernidade aos elementos clássicos com intensa dramaticidade e toques de terror.

Assim como na história original, a narrativa é mostrada pelo ponto-de-vista do cidadão comum, que testemunha o impressionante conflito. Em seu segundo filme com Spielberg, Tom Cruise é Ray, o cidadão comum, operário nas docas, divorciado, pai ausente de Robbie (Justin Chatwin) e Rachel (Dakota Fanning) que agora precisa lutar para sobreviver à guerra e salvar seus filhos.


Os fãs de Indiana Jones tiveram que esperar 19 anos para se emocionarem mais uma vez com o herói de Spielberg e Lucas em Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull, 2008).


Durante os 40 anos de sua carreira de cineasta, Steven Spielberg formou parcerias e trabalhou em colaboração com alguns dos maiores nomes da indústria do cinema.

Richard Dreyfuss foi o primeiro ator-parceiro de Spielberg em três filmes: Tubarão, Contatos Imediatos e Além da Eternidade. Harrison Ford estrelou a série Indiana Jones. Tom Hanks atuou em O Resgate do Soldado Ryan, Prenda-me Se Fôr Capaz, e O Terminal. Por fim, Tom Cruise protagonizou Minority Report e Guerra dos Mundos.

David Brown e Richard D. Zanuck produziram o primeiro lançamento cinematográfico de Spielberg, Louca Escapada (1974), e seu primeiro blockbuster, Tubarão (1975).

Mais tarde, Frank Marshall e Kathleen Kennedy tornaram-se colaboradores frequêntes de Spielberg, produzindo entre outros, E.T., Império do Sol, e os filmes da série Indiana Jones, também produzidos pelo amigo e parceiro, George Lucas que, através da Industrial Light & Magic, disponibiliza a melhor tecnologia de efeitos visuais.

A partir de Contatos Imediatos, Michael Kahn tornou-se o editor oficial de Spielberg. O diretor de fotografia, Janusz Kaminski, trabalha com Spielberg desde A Lista de Schindler (1993). Antes dele, a fotografia de seus filmes contou com o talento de Vilmos Zsigmond (Louca Escapada, Contatos Imediatos), Douglas Slocombe (série Indiana Jones), Allen Daviau (E.T., A Cor Púrpura, Império do Sol) e Dean Cundey (Parque dos Dinossauros, O Mundo Perdido).


A longa e rica parceria entre Spielberg e Williams inclui alguns dos mais famosos temas musicais da carreira do compositor (e da história do cinema), como Tubarão, Contatos Imediatos, E.T. e Os Caçadores da Arca Perdida. Além de Spielberg, Williams também é parceiro de George Lucas, tendo criado a música da saga Star Wars.

A obra de John Williams é amplamente premiada. Nenhum compositor de trilhas se iguala. Até agora, Williams possui 45 indicações ao Oscar, sendo premiado cinco vezes: O Violinista no Telhado (Fiddler on the Roof, 1971), Tubarão (Jaws, 1975), Guerra nas Estrelas (Star Wars, 1977), E.T. (1982) e A Lista de Schindler (Schindler's List, 1993). Além desses, venceu 4 Globos de Ouro e 10 Grammys.

Em alguns projetos, Steven Spielberg teve o privilégio de contar com a colaboração de outros cineastas geniais.

Em 1977, o famoso diretor do cinema-novo francês, François Truffaut, participou como ator em Contatos Imediatos. Stanley Kubrick e David Lean tiveram seus projetos finais realizados por Spielberg (A.I. e Império do Sol). Richard Attenborough interpretou John Hammond, o magnata dono do Parque dos Dinossauros.

Spielberg também já produziu vários filmes para outros grandes diretores. Muitos deles tornaram-se seus amigos, como Robert Zemeckis (todos os filmes do início de carreira, Uma Cilada Para Roger Rabbit e a trilogia De Volta Para o Futuro), Martin Scorsese (Cabo do Medo) e Clint Eastwood (A Conquista da Honra e Cartas de Iwo Jima).

Títulos, ano de lançamento, e diretores.

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